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Estética e técnica de combate

Os que gostamos de filme de ação nos acostumamos com uma certa estética de técnicas de combate.

Nos filmes de faroeste, temos revólveres mecânicos. Clint Eastwood é um bom exemplo.

Nos filmes de guerra, canhões, metralhadoras. Muitos contra muitos. Os recontros - usando o termo de Clausewitz -, sendo definidos de forma geralmente rápida e de longa distância.

Filmes de boxe, a moda de Silvester Stallone, homem contra homem. Bem e mal relativamente claros e a vontade, em geral, supera a técnica.

Quando a indústria de cinema vai para o oriente, ou mostra a disciplina e a formalidade japoneses, ou para a liberdade quase que acrobática dos chineses.

Uma exceção relativa cabe a Bruce Lee, que nos apresenta uma outra estética e técnica do uso do corpo como instrumento de combate.

Ontem de manhãzinha, horário que é possível ver algo tranquilamente, vi o filme RAID 2 (ainda não vi o primeiro da série).

É um filme feito na Indonésia. Indonésios, Filipinos, Malaios, possuem outra forma de usar o corpo e objetos como instrumentos de combate.

A estética é muito diferente: mais sombria e ensanguentada, envolvendo múltiplos oponentes. As técnicas, além do uso de armas de fogo, incluem a utilização de diversos instrumentos de corte (facao, faca, vidro, etc) e objetos de percussão (qualquer coisa que bata ou perfure, como um martelo).

Como o filme é Indonésio, envolve técnicas de combate típicas da região, incluindo o uso de facão e karambit, além de uma forma específica de técnicas desarmada.

Se for ver e houver crianças em casa, sugiro retirá-las, pois há cenas muito desagradáveis e inapropriadas para crianças. Também é inapropriado para quem acredita que o ser humano não é violento, logo, violência é algo não-humano.


Karambit usada na cena final de Raid 2

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