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Mostrando postagens de abril, 2014

Interactive Three-Dimensional Display System

Quem viu o filme Minority Report deve estar lembrado da tela holográfica onde o protagonista do filme acessava informações. A Apple solicitou o patenteamento de algo que pode ser algo próximo a isso, uma tela interativa tridimensional. Se é verdade que, HOJE, hologramas ainda estão engatinhando, nada impede que amanhã tal tecnologia seja factível comercialmente. Quando for, o uso para interação com a CPU de um computador já tem dono: a Apple. Isso também pode indicar que aquela empresa está realizando experimentações relativamente bem sucedidas com tecnologias 3D simulando hologramas. Quando hologramas forem factíveis, haverá diversas áreas práticas que poderão se beneficiar diretamente: cirurgias, controle remoto de robôs, etc. Tudo dependerá se haverá informações digitalizadas de forma precisa do contexto onde a informação está situada. Vamos ver. Interactive Three-Dimensional Display System : http://appft.uspto.gov/netacgi/nph-Parser?Sect1=PTO2&Sect2=HIT...

Apresentação no I Congresso de Geografia da Saúde dos países de língua portuguesa

Começou no dia 21/04/2014, em Coimbra, o I Congresso de Geografia da Saúde dos Países de Língua Portuguesa . Seu término dar-se-á amanhã, dia 24/04/2014. Apesar de não ter sido autorizado a ir ao Congresso apresentar o trabalho aprovado, uma das autoras conseguiu financiamento para ir. Helen Gurgel está lá agora. Para quem quiser conhecer parte do que produzimos e apresentamos no Congresso, pode acessar o arquivo que disponibilizei por meio do google drive. O conteúdo do arquivo excede, e muito, os 10 minutos para a apresentação oral na conferência Doutoral do Congresso: Helen teve que cortar muitos slides para falar no tempo que nos cabia. Desafios do Brasil mediante a transição demográfica: https://docs.google.com/presentation/d/1BepB8fDMO46RINzc5EGZEI1zBJUhLAbxqjdSiBM4FwA/present#slide=id.p Uma das boas coisas em relação a este trabalho é que o esforço para fazê-lo será bastante útil em minha tese de doutadorado. Aproveitando o momento, informo que a revista Rad...

Milton Santos na UERJ... e República Centro Africana

Milton Santos não precisa apresentações, creio eu. Eis um vídeo de uma de suas aparições na Universidade do Rio de Janeiro: https://www.youtube.com/watch?v=A5-JOTyK-ds Um pensamento crítico, mas realista. Um pouco esperançoso com as possibilidades que as condições objetivas dão-nos, apesar das desigualdades. Como contraponto crítico ao pensamento crítico de Milton Santos, um documentário francês sobre a guerra civil na República Centro Africana: https://www.youtube.com/watch?v=i6VSkaDz9M4 Negros revivendo as cruzadas em uma forma contemporânea: casseterota, diamantes (outros minérios) e resultantes da colonização Européia. Negros cristãos versus negros mulçumanos. Será que há, objetivamente, espaço para a esperança ao longo do mundo ? Será a desesperança delimitada territorialmente ? Militantes anti-Balaka: cristãos. Militantes mulçumanos.

Para não esquecer - Vietnã

Um bom documentário sobre a guerra do Vietnã (1955 a 30/04/1975): http://www.youtube.com/watch?v=FA0-4FDjl40 Nem sempre o Golias estatal/empresarial vence !

Éramos tão jovens.... mais rápido !

Estava me preparando, há pouco, para passar meu DoGi, para ir treinar um pouco neste sábado. Pensei: vou aproveitar e ver algum vídeo. Acessei o youtube e acabei encontrando algo inexperado, algo que fez-me voltar a meados dos anos 1980. No início daquela década até mais ou menos 1986, estava eu ouvindo muito aquilo que se chamou de "heavy metal". Ouvia muito Iron Maiden, AC/DC, Rush e outras coisas, como Mercyful Fate. Retrospectivamente, AC/DC, Iron Maiden, Saxon, Rush e outros, introduziram novas temáticas e formas ao velho e bom R&B. Uma forma que os garotos brancos encontraram para fazer o que os velhos negros norte-americanos haviam inventado. No entanto, lá por 1983/4, estava surgindo algo um pouco diferente. Na Europa surgiu um grupo chamado HellHammer. HellHammer fez uma demotape que circulou o mundo e ajudou a mudar muita coisa. Músicas (se é que se pode chamar aquilo de música) como Massacra e Triumph of death ajudaram a sepultar o R&B na cena dos...

Imagens perturbadoras

Se você, aprioristicamente, rejeita a violência. Não veja. Não leia. Get out ! Se você pensa que a violência (destruição) é parte da natureza, inclusive entre nós, humanos, que somos, antes de racionais, animais, então, veja e pense. Veja as imagens, abstraia o início do discurso. Fique atento às imagens e ao contexto do acontecimento, que é narrado pela repórter. Faxineiro e assassinado em lotérica, em Luiziania (entorno da Ilha): https://www.youtube.com/watch?v=SGme0I0JcRw Viu ? Ouviu ? Não sei o que você sentiu, mas eu não gostei do que vi. Melhor dizendo: a forma de raciocinar em relação ao que vi hoje é que me perturba, além do fato ocorrido e narrado. Para pensar sobre o acontecimento descrito, há, basicamente, dois pontos de vista: a) entender as razões que levaram os algozes a agir como agiram ; b) entender as razões (ou desrazões) que levaram a vítima a agir como agiu. Os pontos-de-vista escolhidos levam a conclusões opostas a curto prazo e tendendo à conve...

MAIS MÉDICOS 3 - Experiência em Melgaço, no Pará

Há muitos que ainda têm dúvida sobre a necessidade de termos mais médicos, ou melhor, mais e diferentes médicos. Diferentes, com toda certeza. Há algumas semanas vi uma entrevista com uma médica cubana que falava sobre o salário menor que os demais médicos.  Uma coisa chamou muito minha atenção: ela se auto-referia como um trabalhora da saúde. TRABALHADOR da saúde, não um DOUTOR. Isso faz muita, muita diferença, afinal, um profissional liberal não é um trabalhador, mas um microempresário. A questão da "proletarização" da medicina no Brasil, assim como a do formado em Direito, terá de ser abertamente debate em breve. Ainda não temos resultados estatística e nacionalmente significantes para falar sobre o erro ou o acerto da importação de mão-de-obra médica para o Brasil. Isso, somente em alguns anos. No entanto, efeitos locais, existenciais mesmo, já podem ser captados, registrados e apresentados a todos que estão no conforto de seus lares com acesso a internet. Lendo e...

Trinta anos sem Foucault - um elogio inicial

Tomei contato com Foucault na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, graças a um grande número de pessoas: Heliana Conde, Ana Jacó, Regina Benevides, Bernardo Jablonski, Sid, Hildberto Martins, entre outros tantos. Logo que cheguei no curso de Psicologia da UERJ, oriundo de uma faculdade privada chamada FAHUPE, assisti um seminário sobre Análise Institucional com o próprio René Lourau. Depois, inscrevi-me em uma matéria eletiva chamada "Leituras de Foucault", ministrada por Heliana Conde. O pensamento de Foucault me incomodou muito (e me incomoda ainda). Sempre é provocador, para mim, pois, no fundo, no fundo, creio que ele é orientado por uma pergunta simples: por que não ?  Por que não pensar nessa direção, somente naquela ?  Obviamente que a aceitação dessa simples pergunta como válida, fragiliza qualquer crença que se tenha de forma mais arraigada. Implica, também, a possibilidade de se ser relativamente criativo em relação aos métodos, às teorizações. Afi...

Mal-estares

Creio que o mal estar que sinto todos os meses, graças à experiência social-administrativista da qual faço parte tem-me feito perceber outros mal estares apresentados em discursos bem estruturados. Lembro-me do texto fundamental de Freud, o Mal-estar na civilização : uma narrativa sobre a vida humana. Se humana, só possível em sociedade; o implica custos individuais diversos. Esse texto foi escrito no clima mundial das vésperas da, talvez, primeira crise financeira mundial, decorrida da quebra da bolsa de valores de Nova Iorque.  Freud assim começa seu texto: É impossível fugir à impressão de que as pessoas comumente empregam falsos  padrões de avaliação – isto é, de que buscam poder, sucesso e riqueza para elas  mesmas e os admiram nos outros, subestimando tudo aquilo que verdadeiramente  tem valor na vida. No entanto, ao formular qualquer juízo geral desse tipo, corremos o  risco de esquecer quão variados são o mundo humano e sua vida mental. Existem...