Se você, aprioristicamente, rejeita a violência. Não veja. Não leia. Get out !
Se você pensa que a violência (destruição) é parte da natureza, inclusive entre nós, humanos, que somos, antes de racionais, animais, então, veja e pense.
Veja as imagens, abstraia o início do discurso. Fique atento às imagens e ao contexto do acontecimento, que é narrado pela repórter.
Faxineiro e assassinado em lotérica, em Luiziania (entorno da Ilha): https://www.youtube.com/watch?v=SGme0I0JcRw
Viu ? Ouviu ?
Não sei o que você sentiu, mas eu não gostei do que vi.
Melhor dizendo: a forma de raciocinar em relação ao que vi hoje é que me perturba, além do fato ocorrido e narrado.
Para pensar sobre o acontecimento descrito, há, basicamente, dois pontos de vista:
a) entender as razões que levaram os algozes a agir como agiram ;
b) entender as razões (ou desrazões) que levaram a vítima a agir como agiu.
Os pontos-de-vista escolhidos levam a conclusões opostas a curto prazo e tendendo à convergência no médio e longo prazos.
O entendimento das causações objetivas que levaram aos algozes agirem como agiram (pobreza ? escolaridade ? moradia ? transporte ? emprego ?), ou das causações subjetivas (incapacidade de alteridade; frustração; fragilidade do núcleo freudiano-patriarcal (papai-mamãe-filhinho), fragilidade emocional) são elementos necessários e suficientes para que a vítima não possa se defender ?
Por que a vítima estava sozinha ? Por que a porta estava aberta ? Por que os algozes tinham tantas informações ?
Por que a vítima não se defende, supondo que ela havia percebido a intenção dos algozes ? Medo com certeza ! Mas é só isso ? É só o medo que faz isso ? Ou é o medo combinado com a falta do exercício animal natural da reação ? Atualmente, com a penetração do Estado em quase todos os aspectos de nossas vidas, somos ensinados a reagir ? Somos treinados a exercer nossa capacidade de atividade de forma adequada ou somos treinados a termos medo e a esperar que aquela organização humana, mas sobrehumana, apareça e haja ?
Como organização material qué, não é onipresente, nem eternamente JUSTA.
Esses pensamentos me perturbam.
Estou tomando uma consciência de como nós somos produzidos de forma a sermos dóceis; mas não uma forma racional, intelectual, mas visceral.
Agora me lembro porquê eu defendo serviço militar obrigatório, como parte do currículo de todos os cidadãos. Não no nosso modelo, mas como ocorre em Israel, Suiça, Noruega e Áustria. Autodefesa para ser exercida, tem que ser aprendida. Tem técnica, tem treino, tem disciplina.
Se você pensa que a violência (destruição) é parte da natureza, inclusive entre nós, humanos, que somos, antes de racionais, animais, então, veja e pense.
Veja as imagens, abstraia o início do discurso. Fique atento às imagens e ao contexto do acontecimento, que é narrado pela repórter.
Faxineiro e assassinado em lotérica, em Luiziania (entorno da Ilha): https://www.youtube.com/watch?v=SGme0I0JcRw
Viu ? Ouviu ?
Não sei o que você sentiu, mas eu não gostei do que vi.
Melhor dizendo: a forma de raciocinar em relação ao que vi hoje é que me perturba, além do fato ocorrido e narrado.
Para pensar sobre o acontecimento descrito, há, basicamente, dois pontos de vista:
a) entender as razões que levaram os algozes a agir como agiram ;
b) entender as razões (ou desrazões) que levaram a vítima a agir como agiu.
Os pontos-de-vista escolhidos levam a conclusões opostas a curto prazo e tendendo à convergência no médio e longo prazos.
O entendimento das causações objetivas que levaram aos algozes agirem como agiram (pobreza ? escolaridade ? moradia ? transporte ? emprego ?), ou das causações subjetivas (incapacidade de alteridade; frustração; fragilidade do núcleo freudiano-patriarcal (papai-mamãe-filhinho), fragilidade emocional) são elementos necessários e suficientes para que a vítima não possa se defender ?
Por que a vítima estava sozinha ? Por que a porta estava aberta ? Por que os algozes tinham tantas informações ?
Por que a vítima não se defende, supondo que ela havia percebido a intenção dos algozes ? Medo com certeza ! Mas é só isso ? É só o medo que faz isso ? Ou é o medo combinado com a falta do exercício animal natural da reação ? Atualmente, com a penetração do Estado em quase todos os aspectos de nossas vidas, somos ensinados a reagir ? Somos treinados a exercer nossa capacidade de atividade de forma adequada ou somos treinados a termos medo e a esperar que aquela organização humana, mas sobrehumana, apareça e haja ?
Como organização material qué, não é onipresente, nem eternamente JUSTA.
Esses pensamentos me perturbam.
Estou tomando uma consciência de como nós somos produzidos de forma a sermos dóceis; mas não uma forma racional, intelectual, mas visceral.
Agora me lembro porquê eu defendo serviço militar obrigatório, como parte do currículo de todos os cidadãos. Não no nosso modelo, mas como ocorre em Israel, Suiça, Noruega e Áustria. Autodefesa para ser exercida, tem que ser aprendida. Tem técnica, tem treino, tem disciplina.
Comentários
Postar um comentário