Essa história envolvendo a Petrobrás, ex-futura-petrobraX, tem uma faceta interessante.
Nunca antes na história deste país - perco o amigo, mas não perco a piada -, evidencia-se que o mecanismo de troca econômica que é moralmente chamada de "corrupção", tem dois lados, como toda troca. Não há "meinha" unilateral.
Há o corrupto, o Estado, a pessoa-profissional, que deveria ser a santa-imaculada; mas também há o outro lado. O lado de quem ganha com os contratos. O lado de que o dinheiro para o suburno é meramente parte do custo da operação. Melhor, em termos neo-institucionalistas: um dos custos de transação.
Sinceramente espero que as pessoas que se dedicam especificamente à História, debrucem-se sobre a gênese das grandes empresas "nacionais", quase todas empreiteiras, não por coincidência.
Propriedade privada e Estado, no caso particular do Brasil, são quasi-sinônimos. Os que se vangloriam com Brasília, com o quadrilátereo e seu conteúdo, deveriam olhar para onde foi o dinheiro.
Às vezes... às vezes... acredito que a ignorância é uma benção !
No entanto, sempre concordo com Espinosa (o judeu Baruch): pensar dói !
Nunca antes na história deste país - perco o amigo, mas não perco a piada -, evidencia-se que o mecanismo de troca econômica que é moralmente chamada de "corrupção", tem dois lados, como toda troca. Não há "meinha" unilateral.
Há o corrupto, o Estado, a pessoa-profissional, que deveria ser a santa-imaculada; mas também há o outro lado. O lado de quem ganha com os contratos. O lado de que o dinheiro para o suburno é meramente parte do custo da operação. Melhor, em termos neo-institucionalistas: um dos custos de transação.
Sinceramente espero que as pessoas que se dedicam especificamente à História, debrucem-se sobre a gênese das grandes empresas "nacionais", quase todas empreiteiras, não por coincidência.
Propriedade privada e Estado, no caso particular do Brasil, são quasi-sinônimos. Os que se vangloriam com Brasília, com o quadrilátereo e seu conteúdo, deveriam olhar para onde foi o dinheiro.
Às vezes... às vezes... acredito que a ignorância é uma benção !
No entanto, sempre concordo com Espinosa (o judeu Baruch): pensar dói !
Comentários
Postar um comentário