Eis que o partido-frente Syriza ganhou as eleições Gregas de 25/01/2015, apesar do terrorismo político dos atores ligados aos mercados financeiros. O resultado eleitoral é expressado da seguinte forma na composição do parlamento grego:
Provavelmente a sinalização de mudança na política fiscal européia, apontando para uma menos restritiva, apresentada na semana passada, por meio do "pacote" de ajuda, já é uma adequação a um cenário político onde os principais quadros políticos nacionais desta geração não estão lá muito acostumados: negociarem com pessoas sustentadas por uma população com sentimentos de mudança à esquerda, assim como vive a América Latina há alguns anos.
Os vencedores, rotulados de "esquerda radical", numa postura extremamente pragmática e "não-radical", já fizeram um acordo com um pequeno grupo de direita, que apoia mudanças econômicas, para garantir a maioria e a capacidade política de governar durante um tempo.
Provavelmente a União Européia (UE) irá ceder alguma coisa e os "radicais" gregos, cederão um pouco também. À UE não interessa a saída da Grécia no contexto atual (atentados, crise econômica, eleições na Espanha no final do ano, etc). Os principais quadros "radicais", cada um de um modo particular, possivelmente sabem que não há saída de tipo nacional, isolada, solitária para a crise que a Grécia vive há anos.
Não conheço a história Européia relacionada aos emblocamentos nacionais de tipo econômico ou político, apenas um pouco relacionado à idéia dos Estados Unidos da Europa, da Comunidade Européia e, agora, da União Européia. Unir estes antigos povos, com suas histórias de defesa e expansão violenta de seus territórios não é algo trivial.
Apesar de minha ignorância, penso que seria muito interessante ver o início de criação de um bloco político e econômico que agregasse os países latinos marginais na Europa. Um processo cooperação e coordenação política entre Portugal, Itália, Espanha, Grécia e outros próximos. Apesar de serem economias frágeis individualmente, se emblocadas, poderiam negociar de outra forma com os caucaseanos do Norte e com os latinos franceses (ricos).
Obviamente que um emblocamento político deste nível exige algo além da necessidade econômica dos cidadãos de cada país isoladamente: algum acúmulo político anterior e a identificação da correção tática e estratégica, no sentido de fortalecer os anseios individuais diante de um emblocamento que reúne os principais países do mundo ocidental.
Seria um movimento interessante, sem dúvida. Nossa experiência poderia ser útil, neste caso.
A situação econômica e social da Grécia é muito ruim, diferenciado-se em termos de intensidade com o que ocorre com Itália, Espanha e Portugal. Sozinhos, não há para onde correr. Ou há ?
Provavelmente a sinalização de mudança na política fiscal européia, apontando para uma menos restritiva, apresentada na semana passada, por meio do "pacote" de ajuda, já é uma adequação a um cenário político onde os principais quadros políticos nacionais desta geração não estão lá muito acostumados: negociarem com pessoas sustentadas por uma população com sentimentos de mudança à esquerda, assim como vive a América Latina há alguns anos.
Os vencedores, rotulados de "esquerda radical", numa postura extremamente pragmática e "não-radical", já fizeram um acordo com um pequeno grupo de direita, que apoia mudanças econômicas, para garantir a maioria e a capacidade política de governar durante um tempo.
Provavelmente a União Européia (UE) irá ceder alguma coisa e os "radicais" gregos, cederão um pouco também. À UE não interessa a saída da Grécia no contexto atual (atentados, crise econômica, eleições na Espanha no final do ano, etc). Os principais quadros "radicais", cada um de um modo particular, possivelmente sabem que não há saída de tipo nacional, isolada, solitária para a crise que a Grécia vive há anos.
Não conheço a história Européia relacionada aos emblocamentos nacionais de tipo econômico ou político, apenas um pouco relacionado à idéia dos Estados Unidos da Europa, da Comunidade Européia e, agora, da União Européia. Unir estes antigos povos, com suas histórias de defesa e expansão violenta de seus territórios não é algo trivial.
Apesar de minha ignorância, penso que seria muito interessante ver o início de criação de um bloco político e econômico que agregasse os países latinos marginais na Europa. Um processo cooperação e coordenação política entre Portugal, Itália, Espanha, Grécia e outros próximos. Apesar de serem economias frágeis individualmente, se emblocadas, poderiam negociar de outra forma com os caucaseanos do Norte e com os latinos franceses (ricos).
Obviamente que um emblocamento político deste nível exige algo além da necessidade econômica dos cidadãos de cada país isoladamente: algum acúmulo político anterior e a identificação da correção tática e estratégica, no sentido de fortalecer os anseios individuais diante de um emblocamento que reúne os principais países do mundo ocidental.
Seria um movimento interessante, sem dúvida. Nossa experiência poderia ser útil, neste caso.
A situação econômica e social da Grécia é muito ruim, diferenciado-se em termos de intensidade com o que ocorre com Itália, Espanha e Portugal. Sozinhos, não há para onde correr. Ou há ?
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