Há alguns (talvez muitos) anos atrás, estudando Psicologia na UERJ e sendo membro do C.A. e do DCE, havia uma grande polêmica com o MEC governado por Paulo Renato. Governo FHC.
Centralmente, havia uma discussão sobre o modelo dos "Tigres Asiáticos" (os subservientes aplicadores do "neoliberalismo"), que tinham optado explicitamente por priorizar e fortalecer durante um período de tempo, os investimentos no ensino no campo das "exatas", em particular do campo aplicado, das engenharias (mecânica e elétrica, no caso).
Na UERJ, à época, as áreas de humanas e sociais formavam muita gente boa em discutir Freud, Marx, Deleuze, Foucault, Vigotsky, Leontiev, etc. Eu estava entre eles e contra o modelo Asiático, contra o "neo-liberalismo".
Há algum tempo penso que minha leitura da realidade, à época, estava errada ao negar o modelo dos "tigres", em favor do pensamento "crítico". O tal pensamento "crítico", neste contexto, significava, concretamente, um pensamento e práticas desvinculados da realidade econômica. Idealista, portanto.
Bons polemistas marxistas, deleuzianos, foucauldianos, Bakthianos, Vigotskianos, entre tantas correntes "críticas" são importantes, mas ter mais e melhores engenheiros, físicos, químicos, biólogos, geógrafos e geólogos, é muito mais importante para a vida concreta das pessoas e da figura do "estado-nação".
Apesar disso pensar, nunca havia escrito nada. Felizmente, li um texto que expressa consistentemente minha perspectiva atual.
Convido-te a ler o texto "Abertura Já", de Gustavo Franco.
URL: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,abertura-ja,10000003239
Centralmente, havia uma discussão sobre o modelo dos "Tigres Asiáticos" (os subservientes aplicadores do "neoliberalismo"), que tinham optado explicitamente por priorizar e fortalecer durante um período de tempo, os investimentos no ensino no campo das "exatas", em particular do campo aplicado, das engenharias (mecânica e elétrica, no caso).
Na UERJ, à época, as áreas de humanas e sociais formavam muita gente boa em discutir Freud, Marx, Deleuze, Foucault, Vigotsky, Leontiev, etc. Eu estava entre eles e contra o modelo Asiático, contra o "neo-liberalismo".
Há algum tempo penso que minha leitura da realidade, à época, estava errada ao negar o modelo dos "tigres", em favor do pensamento "crítico". O tal pensamento "crítico", neste contexto, significava, concretamente, um pensamento e práticas desvinculados da realidade econômica. Idealista, portanto.
Bons polemistas marxistas, deleuzianos, foucauldianos, Bakthianos, Vigotskianos, entre tantas correntes "críticas" são importantes, mas ter mais e melhores engenheiros, físicos, químicos, biólogos, geógrafos e geólogos, é muito mais importante para a vida concreta das pessoas e da figura do "estado-nação".
Apesar disso pensar, nunca havia escrito nada. Felizmente, li um texto que expressa consistentemente minha perspectiva atual.
Convido-te a ler o texto "Abertura Já", de Gustavo Franco.
URL: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,abertura-ja,10000003239
Comentários
Postar um comentário