Há alguns (talvez muitos) anos atrás, estudando Psicologia na UERJ e sendo membro do C.A. e do DCE, havia uma grande polêmica com o MEC governado por Paulo Renato. Governo FHC. Centralmente, havia uma discussão sobre o modelo dos "Tigres Asiáticos" (os subservientes aplicadores do "neoliberalismo"), que tinham optado explicitamente por priorizar e fortalecer durante um período de tempo, os investimentos no ensino no campo das "exatas", em particular do campo aplicado, das engenharias (mecânica e elétrica, no caso). Na UERJ, à época, as áreas de humanas e sociais formavam muita gente boa em discutir Freud, Marx, Deleuze, Foucault, Vigotsky, Leontiev, etc. Eu estava entre eles e contra o modelo Asiático, contra o "neo - liberalismo". Há algum tempo penso que minha leitura da realidade, à época, estava errada ao negar o modelo dos "tigres", em favor do pensamento "crítico". O tal pensamento "crítico", neste contexto,...