Na hora do almoco, fui andando do ed. premium, até o edificio sede do Ministério da Saúde.
Quando cheguei nas proximidades do palacio do itamarati e da sede do MS, eis que vejo algo que nunca imaginei.
Uma jovem mulher cega, com bengala em punho, andando na rua, disputando espaco com os carros.
Num pensamento inicial e pre-conceituoso, refleti: Ué, por que ela não anda na calcada ?!
Olhei para frente e ri de minha cegueira: como andar na calcada, numa cidade que, quando calcada tem, está ocupada por um sem-numero de coisas, como, por exemplo, duas enormes paredes de acrílico em frente à entrada dos servidores abaixo de DAS-4 ?
Corajosa ela, cego eu.
Infelizmente Brasilia nao foi feita para seres humanos desprovidos de rodas.... o futuro era do carro e assim foi feita. Até aí, tudo bem... (talvez). O triste é ver, 50 anos depois, a manutencao deste pensamento pobre...
ResponderExcluirMuito boa..... de fato cego somos nós......
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